O segundo ao anunciar a dissolução preventiva da AR criou um obstáculo intransponível em vez de tentar outros entendimentos que permitisse o regular funcionamento das instituições, como é seu dever. Assumiu um protagonismo inoportuno e criou uma situação estranha: ter um governo com plenos poderes durante dois meses sem ter um órgão que o fiscalize. Será que pretende assumir o controle do governo? Será porque nunca conseguiu ser PM? Ou será que Portugal precisa de um D.Sebastião?
E agora? E se as eleições conduzirem a uma situação de ingovernabilidade? Será que está disponível para renunciar caso tal situação se verifique? Será, nesse caso, que vai anunciar, desde já, a sua renúncia? Ou será que tomará a iniciativa de formar um governo?
A ver vamos?